O primeiro modelo atómico foi criado por John Dalton, em 1803, ideia esta retomada da hipótese de Leucipo. Segundo o químico, nas diversas combinações dos átomos, estaria a origem da diversidade das substâncias conhecidas. No modelo concebido por Dalton, os átomos seriam minúsculas esferas maciças, homogéneas, indivisíveis e indestrutíveis.
modelo de Dalton |
Joseph Thomson, em 1897, provou que os átomos não eram indivisíveis, ao descobrir partículas mais pequenas que o átomo com carga negativa - designadas por eletrões. Isto levou-o a imaginar que os átomos eram corpúsculos de carga positiva onde se encontravam dispersos os eletrões, com carga negativa, em número suficiente para a carga global ser nula.
modelo de Thomson |
Ernest Rutherford, em 1911, concluiu que o átomo, na sua maioria, era vazio. Isto levou Rutherford a imaginar que os átomos eram constituídos por:
- um núcleo muito pequeno, com carga positiva onde se concentra toda a massa do átomo;
- eletrões com carga negativa movendo-se em volta do núcleo.
modelo de Rutherford |
Niels Bohr, em 1913, completou o modelo de Rutherford, com as seguintes ideias:
- os eletrões movem-se à volta do núcleo em órbitas circulares;
- a cada órbita corresponde um determinado valor de energia;
- os eletrões com mais energia movem-se em órbitas mais afastadas do núcleo e os que têm menos energia movem-se em órbitas mais próximas do núcleo.
modelo de Bohr |
Actualmente, está posta de parte a ideia de órbitas circulares para os eletrões.
Os eletrões dos átomos movem-se de modo desconhecido, com velocidade elevadíssima, formando uma espécie de nuvem que não é uniforme: a nuvem eletrónica.
A nuvem eletrónica é mais densa próximo do núcleo, onde é mais provável encontrar os eletrões e menos densa longe do núcleo, onde é menos provável encontrar os eletrões.
modelo de nuvem eletrónica |
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